"Um dia de monja, um dia de puta, um dia de Joplin, um dia de Tereza de Calcutá, um dia de merda."
sábado, 25 de junho de 2011
Chega de faz de conta (...)
Troca de olhares não resolve a minha vida e nem tampouco a minha solidão numa noite fria, meu bem. Precisamos é deixar o orgulho de lado, e correr atrás do que realmente nos interessa, a felicidade é o nosso bem comum. Sem cobranças, sem ciúmes. Daqui pra frente te prometo que vai ser assim. Cada um saciando apenas o que lhe interessa, o que lhe faz bem. Você dá as ordens agora. Sem sentimentalismo? Ok, sem sentimentalismo. Eu posso ser frígida numa boa. Posso fazer de conta que a sua vida não me interessa, apenas o seu corpo nu. Posso fazer de conta também que não me preocupo se a sua ex voltar a te ligar ou mandar recadinhos indecentes, ou até mesmo se quando você sai da minha casa se encontra com outra e a ama loucamente igual me amou uns 20 minutos atrás. Eu não ligo pra isso. Ou faço de conta que não ligo, eu sei fazer de conta, o problema é esse. Só não sei fazer de conta que não sofro, que não amo. Mais até você se decidir, continuaremos aqui, fingindo que nos queremos apenas por prazer, quando o amor em sua totalidade nos consome. Eu sei que há amor quando você me abraça forte, quando me olha nos olhos e diz que te faço um bem imensurável, não há simulação nisso. Mais, é uma pena não nos entregarmos a um amor desmedido que nos avassala por temor. Suprimiremos todo esse sentimento, fazemos de conta que não sofremos com a solidão e nem com os dias frios. Quem sabe numa noite qualquer, quando a saudade e a vontade de consumir uma ao outro bater profundamente chegando a doer no peito, quem sabe nesse dia, então, nos renderemos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um amor se cura com outro.
ResponderExcluir