segunda-feira, 30 de maio de 2011

Sinto;

Lembranças breves, esperanças perpétuas, agonia que é estar só, desejo de se consumir, vontade de se entregar, amor que devaneia. A vida que te entrego são os sorrisos que em desespero te imploro cordialmente que fique. O tempo que escorre lentamente matando subitamente todo desejo vão de te ter para sempre, temor. Distância que insiste em se desvencilhar levando junto todo sonho que um dia sonhamos eternizar. As cores que um dia pintei em uma tarde de verão qualquer sobre as gramas verdes na qual contemplávamos o amor que nos entrelaçava. Onde anda você meu bem e aquele desejo que tínhamos que sentíamos e que vivíamos? Cadê todo o afago que nos divertia e amaciava a amargura da solidão? Amor que idealizei ilusão que criei alusão que fiz de um dia ser feliz. A saudade há de ser doce.

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