" É triste remar contrário a sorte, é inquietante ser contraditório, amargo é por não ser sempre feliz. Triste é estratificar o amor, desatinar é entristecer. Petulante é esse tal de amor, assídua é essa nossa necessidade de ser feliz. Os remorsos que nos devaneiam constantemente de todos os nossos desvencilhamentos tal por motivos concretos ou apenas causa do destino. As reminiscências que teimam em te trazer de volta, logo você que há tempos foi submerso. O desassossego que é ser só, companheira que é a solidão. Sorrisos que sem amavio algum sem perdem no acaso, no desatar das circunstâncias. Abraços que sem acalantos, acalento, conforto e amor se vão com o tempo,se vão e deixam apenas simulações daquilo que não foi por medo de ser. Expectativas que antes eram sonhos utópicos, hoje não passam de ilusões sem esperança e fé no que virá. Desejos de paz e sorte, se foram com o tempo em que éramos felizes, onde a tristeza desaguava, onde a sinceridade reinava e o tempo era rei. Efêmeras fantasias maquiadas de paixão e compaixão, realidade gostosa de se encarar. Vida que era boa, boa vida que tinhamos, risadas que demos um dia de tudo o que foi, amores que amamos e juramos perpetuar, felicidade que encontrava abrigo. Idealizações que sem pudor ou temor algum idealizamos do futuro, bravas lutas que tivemos de enfrentar para poder sorrir dignamente, corajosos que somos, guerreiros que fomos, e há quem diga que não vale apena lutar pela vida. Tolos, bobos. Ainda é tempo, tempo é de se encontrar, de se amar. Ainda é tempo de se viver.
Felicidade vê se não demora. "
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