sábado, 23 de abril de 2011

Tão só;

O desassossego me pegou de jeito. Os casos mal resolvidos ainda me atormentam e me tiram a paz. A solidão, eterna companheira nas noites frias. Você ainda parece constantemente nas minhas lembranças. A minha cama se encontra tão vazia, mais os lençóis e travesseiros encontram-se do mesmo jeito que você deixou, fiz questão de mantê-los assim, para que o seu perfume permanecesse intacto, assim eu te tenho toda noite em meus braços. Leio e releio as mensagens do celular, faço isso pra te ter por perto, pra pensar que ainda me queres tanto quanto antes. Tomo os banhos mais demorados, ponho os melhores perfumes ( o francês que é o seu predileto), pinto as unhas, arrumo o cabelo e finjo que te espero, finjo que em uma noite qualquer você vai bater na porta e só pela fresta eu vou lhe reconhecer, sem ao menos perguntar quem é. As vezes me pego sentindo o seu cheiro em tudo, numa toalha de banho, numa escova de dente em qualquer coisa que te mantenha vivo. Confesso que tenho vontade de te ligar, e perguntar: e aí, como vai a sua vida? e deixar subentendido a mensagem: como você anda sem me? confesso também que tenho vontade de aparecer na sua casa sem agendar hora, de levar chocolates e filmes, entrar, sentar e te tratar como se nada houvesse acontecido. Mais acontece que o meu orgulho me impede de fazer tudo isso, me limita a ser feliz. Por partes sou grata a todo o orgulho que retenho, por não me deixar implorar amor, e nem mendigar átimos de felicidades. Desejo que você volte, livre e solto de qualquer obrigação e temor. Desejo que volte com amor,e por amor. Mais do que nunca desejo que volte logo, volte pra me.

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